segunda-feira, outubro 25, 2010

A Transformação Possível

Introdução: quando Eliseu recebeu a unção de Elias, logo após o profeta ser levado aos céus (num carro de fogo, com cavalos de fogo), o seu ministério profético, respaldado por milagres, teve início. Após ferir as águas do Jordão com o manto de Elias, Eliseu passou pelo meio das águas, que se abriram em duas bandas. Depois desse episódio, os discípulos de Elias ainda ficaram na dúvida se ele havia sido retirado da terra definitivamente, ou se o Espírito do Senhor o arrebatara e o deixara em algum lugar. Logo após se certificarem de que realmente Deus o tomara para si, Eliseu passou a ser tratado como o seu sucessor.

Nessa condição, Eliseu foi procurado pelos homens de Jericó, que lhe relataram a situação da cidade, que, mesmo sendo bem situada, tinha contra si as águas que eram más e provocavam a esterilidade da terra. A Bíblia diz que Eliseu pediu um prato novo com sal, foi até a fonte das águas, derramou o sal e liberou um decreto profético de cura, e, então, as águas se tornaram saudáveis.

Esse milagre é a base da nossa meditação dessa semana, que nos propõe três considerações a respeito de transformações de quadros e situações.

1. Não desistir diante do porém – em primeiro lugar, os homens de Jericó disseram a Eliseu que a cidade era bem situada, porém as águas eram más. O uso da palavra “porém” nos dá o entendimento de que as coisas não são perfeitas, que aspectos negativos convivem com os positivos. Existia em Jericó motivo para desistirem da cidade, as águas não eram boas, promoviam a esterilidade da terra. Mas existia também um lado bom que não podia ser desperdiçado.

Essa situação nos mostra que devemos ter um olhar completo sobre as coisas. Às vezes, queremos que tudo seja 100%, e quando nos damos conta dos pontos negativos, temos a tendência de desistir. As águas eram más, mas a cidade era bem situada, esse era o “porém” de Jericó. O que este texto nos ensina é que não devemos desistir por causa dos “poréns” da vida.

2. Identificar a origem do que precisa ser mudado – em segundo lugar, é fundamental saber o que precisa ser mudado. O povo de Jericó entendeu que as águas é que precisavam ser transformadas. Quando identificamos o que precisa de mudança, podemos focar no alvo, proporcionando uma ação mais objetiva, o que certamente alcançará um melhor resultado.

Perceba que o profeta vai até a fonte das águas para despejar o sal na origem do problema. Quando não identificamos as fontes de morte, gastamos as nossas forças e não vemos a mudança. Não podemos “jogar o nosso sal” nos lugares aonde a cura será parcial. Se Eliseu jogasse o sal no meio das águas a fonte continuaria produzindo a amargura e esterilidade, e novamente contaminaria todo o rio, e o seu trabalho se perderia. Portanto, temos que descobrir qual é a origem daquilo que precisa ser mudado.

3. Profetizar a transformação – em terceiro lugar, o profeta fez da sua ação um ato profético. Ele não somente jogou o sal, mas abriu a sua boca estabelecendo novo decreto. O verso 21 faz o seguinte relato: “Então, saiu ele ao manancial das águas e deitou sal nele; e disse: Assim diz o Senhor: Tornei saudáveis estas águas; já não procederá daí morte nem esterilidade”.

É fundamental que a palavra de cura seja liberada. As palavras são poderosas, devemos crer que o poder da palavra é maior do que os quadros estabelecidos, e as fontes de morte serão transformadas em fontes de vida. Nos dias atuais, a região de Jericó é conhecida em Israel como uma terra boa que produz frutos doces de altíssima qualidade, e são exportados para diversas nações. O decreto profético se estabeleceu em Jericó e a sua sorte foi mudada.

Conclusão: sendo assim, mesmo diante dos defeitos e pontos negativos de situações, relacionamentos, pessoas, etc., creia que as qualidades podem ser aproveitadas e se sobressaírem aos defeitos. Não desista de nada, antes, identifique o que necessita de mudança, seja um shofar de Deus, uma boca profética para transformação dessa geração.

No amor de Jesus,

Laerte Cardoso

2 Reis 2:19-22

Um comentário:

Anônimo disse...

LINDA MENSAGEM E DEUS FALO MTO COMIGO ATRAVÉS DELA MAS FAÇO UM COMENTÁRIO - ELIAS NAO FOI LEVADO AO CÉU NUM CARRO DE FOGO E SIM NUM REDEMOINHO (O CARRO ERA APENAS UMA FORMA DE DESVIAR A ATENÇÃO DE ELISEU)